O case Insole foi um desses projetos únicos que a empresa de arquitetura resolveu pegar e transformar um prédio antigo sem perder a sua essência. O edifício conta com 4 pavimentos, de tipologia eclética que estava abandonado há décadas e foi completamente recuperado com base no projeto original. 

A Insole é uma Clean-Fintech dedicada à difusão da energia solar de forma inovadora, portanto a ocupação de um edifício existente atrelado a recuperação e valorização do patrimônio para novos usos, acabou sendo uma premissa relevante na escolha do local da nova sede.

Como estratégia de intervenção no edifício, as empresas optaram por evidenciar seus aspectos ambientais e construtivos sem grandes intervenções em infraestrutura, mantendo os pés-direitos originais, por exemplo.

Ou seja, ao escolher por não maquiar os aspectos antigos, assumindo as tubulações e infra-estrutura aparentes, acaba evidenciando resquícios e marcas de um edifício centenário. De fato, todas essas marcas contam uma história e merecem ser preservadas. 

Por conta do projeto de ocupação, o edifício apresentou uma série de aspectos a serem compatibilizados, como a organização de diversos setores da empresa e a criação de espaços em comum que permeiam todos os pavimentos favorecendo o coletivo. 

A análise criteriosa de cada pavimento se tornou fundamental para a divisão das funções dentro do prédio. O mezanino, por exemplo, é um andar que apresentava trechos de pé direito baixo devido às vigas robustas existentes, assim como menos aberturas de ventilação natural.